segunda-feira, 28 de maio de 2012

METODOLOGIA DA ESCOLA


Uma escola de qualidade é aquela que contribui efetivamente para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades, e isso requer o planejamento de propostas de ensino ajustadas as necessidades de aprendizagem das crianças, jovens e adultos que a frequentam. Também, as escolas devem explicitar em suas propostas curriculares processos de ensino, voltadas para as relações com sua comunidade local, regional e planetária, visando á intenção entre a Educação Fundamental e a Vida Cidadão; os alunos ao aprenderem conhecimentos e valores definidos pela Base Nacional Comum e Parte Diversificada, estarão constituindo suas responsáveis como cidadãos em processo, capazes de serem protagonistas de ações responsáveis, solidárias e autônomas em relação a si próprios, as suas famílias e as comunidades.
A postura do professor deve ser de organizar e mediador, elevando atividades que permitirão que as crianças coloquem seus conhecimentos em jogo, que permitam o confronto de idéias e opiniões contrárias, de diferentes formas de resolução de problemas e questões, propondo, assim, novos desafios, incentivando os alunos a procurarem mais informações a fim de se beneficiarem daquela situação de aprendizagem.
Nesse sentido, o que se tem em vista é que o aluno possa ser sujeito de sua própria formação, em um complexo processo interativo, em que o professor, como mediador, se veja também como sujeito do conhecimento. É na ação compartilhada, na ação dialógica, que os aprendizes vão construindo novos conhecimentos, que não seriam possíveis individualmente. A Escola transformou-se então num espaço de desenvolvimento e aprendizagem em que várias áreas do conhecimento, e não somente a Pedagogia tem atuado para nos ajudar a compreender melhor os conceitos de desenvolvimento e aprendizagem.
Outro fator fundamental desta concepção de aprendizagem, é que há a possibilidade de se trabalhar com a diversidade e heterogeneidade de processo dos sujeitos. Isto porque não se considera que todos os alunos estão ao mesmo tempo aprendendo as mesmas coisas, pois cada professor deverá realizar o seu trabalho pedagógico e selecionar as suas atividades de salas de aula de acordo com o nível de desenvolvimento de seu grupo.
Isto permite também um trabalho diferenciado com os alunos que apresentam dificuldades. O professor conta com instrumentos mais eficazes para avaliar a forma como aquele sujeito em particular está pensando e, a partir disso, identifica quais são os problemas, e então realiza intervenções que possam ajudá-lo avançar no processo. É necessário, porém, que de fato determine as dificuldades do aluno, para que seja capaz de fazer um planejamento de trabalho que diminua estas dificuldades.
Assim, a Escola Estadual Carlos Lyra, após a reforma de ensino proposto pela LDBEN 9394/96, reflete seu currículo de forma a atender melhor sua clientela, sabendo que, cada aluno é um indivíduo único, portador de uma história de vida própria, de saberes e competências acumuladas ao longo de suas vivencias.
É fundamental efetivar a contextualização pedagogicamente – isto é, partir do que tem significado para o aluno – mas isto não basta. É preciso efetivá-la diante da própria ciência: os conceitos e conhecimentos de uma determinada disciplina são articulados em uma rede contextualizada no tempo, no espaço e no próprio universo do conhecimento humano.
A escola hoje busca transformar os conteúdos fazendo uma relação entre a teoria e a prática. Trabalhando um currículo de forma interdisciplinar aponta para a necessidade de reconstrução do ser humano com ser integral, por intermédio da interação de conhecimentos científicos. E o progresso de ensino que se fundamenta na interdisciplinaridade ocorre por meio da negação, da superação, da complementação e da ampliação de conceitos, em permanentes questionamentos.
       A metodologia de projetos é uma das mais pertinentes ao desenvolvimento  do currículo por competências. Isto porque o projeto exige a articulação interdisciplinar dos conhecimentos e parte de contextos significativos para o aluno. Além disso, o projeto é construído coletivamente, propiciando a reflexão, o desenvolvimento e a aplicação de valores – como a solidariedade e o respeito às diferenças. Outro aspecto central é o processo de avaliação contínua, promovendo tanto a avaliação diferenciada quanto a auto-avaliação.

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